Conheça os direitos e deveres relacionados ao uso de jazigos temporários, uma alternativa acessível para sepultamento.

Os jazigos temporários são uma alternativa acessível para famílias que precisam de um espaço para sepultamento, mas não desejam ou não podem investir em um jazigo perpétuo. No entanto, essa modalidade possui regras específicas que devem ser seguidas para evitar complicações no futuro. Neste artigo, explicamos quais são os principais direitos e deveres dos responsáveis pelo uso de um jazigo temporário e como planejar essa escolha com segurança.

O que é um jazigo temporário?

Diferente do jazigo perpétuo, que garante um espaço permanente para sepultamento, o jazigo temporário é concedido por um período determinado, geralmente de três a cinco anos, podendo variar conforme o regulamento do cemitério. Após esse prazo, os restos mortais devem ser transferidos para um ossuário, cremados ou relocados para outro espaço, conforme as condições estipuladas no contrato.

Direitos dos responsáveis pelo jazigo temporário

Ao contratar um jazigo temporário, a família tem direito a:

Uso do espaço pelo período contratado, garantindo um local digno para o sepultamento do ente querido.

Respeito às normas de sepultamento, seguindo os padrões estabelecidos pelo cemitério para garantir um serviço adequado.

Possibilidade de renovação do contrato, caso a família deseje continuar utilizando o espaço (dependendo da política do cemitério).

Escolha do destino final dos restos mortais, podendo optar pela transferência para um ossuário, cremação ou outro jazigo.

Deveres dos responsáveis pelo jazigo temporário

Além dos direitos, quem opta por um jazigo temporário precisa estar atento a algumas responsabilidades, como:

Respeitar as normas do cemitério, garantindo que todas as diretrizes sejam seguidas, desde o tipo de sepultamento permitido até as condições de manutenção do espaço.

Cumprir com o pagamento das taxas contratadas, evitando que o uso do jazigo seja suspenso por inadimplência.

Providenciar a remoção dos restos mortais ao término do contrato, caso a renovação não seja realizada.

Manter a área preservada, seguindo as diretrizes de limpeza e conservação estabelecidas pelo cemitério.

O que acontece quando o prazo expira?

Se o período de concessão do jazigo temporário chega ao fim e a família não realiza a renovação ou providencia a remoção dos restos mortais, o cemitério pode tomar medidas administrativas, que podem incluir:

  • Transferência automática dos restos mortais para um ossuário.
  • Encaminhamento para cremação coletiva, dependendo das normas do cemitério.
  • Notificação aos familiares sobre a necessidade de providências antes de qualquer ação.

Por isso, é essencial que os responsáveis acompanhem os prazos e façam um planejamento adequado para evitar contratempos no futuro.

Conclusão

O jazigo temporário pode ser uma solução viável para muitas famílias, mas requer planejamento e atenção às obrigações contratuais. Compreender os direitos e deveres envolvidos nesse processo garante uma escolha segura e sem surpresas.

Tem dúvidas sobre jazigos temporários e como fazer um planejamento adequado? Entre em contato e conheça todas as opções disponíveis.